Daqueles pequeninos e muito fingidos. Toda a gente os adora, são os melhores, os mais amigos... de todos! Até que um dia são mais amigos de uns... do que de outros. E aí já não importam uns amigos.
É espezinhar até ao limite, só porque sim, porque "somos" invejosos. Porque como "somos" mal sucedidos, os outros têm que o ser, porque como "somos" infelizes... teremos que fazer para que os outros sejam!
E eu que me tenho por tão perspicaz...sabendo-o, desconhecia até que ponto "somos" capazes de tanto, por nada.
Estes são os que xeiram mal, que apodrecem o sistema. Aqui, neste contexto, são duplamente aromáticos já que o sujeito em si, cheira mesmo mal. Do sovaco! Lembrando Eça, adaptando ao contexto:
"Este Sujeito não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa"
*no original: Governo
Eça de Queirós in O conde D'Abranhos.
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