Precisam de títulos. Meras palavras que designam o que ambicionam, sem lutar, sem saber que sem pedir, alguém ocupa o lugar do título, sem sequer o requerer. Porque são actos que fazem de nós o que por vezes nem sabemos que somos, nem nos dizem que nos assim vêm, não sabemos. E quem os pretende, esses desalinhados que apenas julgam merecê-lo, desenganem-se. Desenganemos-nos nós também, que não lhe atribuindo o título, gostaríamos que o merecessem... no nosso íntimo somos assim: almejamos que nos procurem, nos queiram, desejem e provem, e nos levem consigo nos seus corações, almas, mentes e corpos.
Desencontros de alma, de personalidades, de afetos, que em si só têm um destino: ser só.
Só um, só, consigo, entre suas mágoas, sucessos, desilusões e conquistas.
Ser uno, indivisível... mas perder-se a sua essência, pois só de um... não crescem novas flores.
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